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Um convite simples

“E disse-lhes: vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”. Conquanto o convite seja simples e óbvio, faz-se necessário entender o contexto cultural e histórico no qual Jesus estava inserido ao pronunciar tais palavras. Jesus era pobre, aliás, nasceu pobre, cresceu pobre, viveu entre pobres e morreu pobre. Dois absurdos do ponto de vista do deus-prosperidade-saúde-sucesso, pois, Jesus é o Deus que morre, e, morre pobre. Jesus nasceu em Belém da Judéia, porem cresceu em um pequeno vilarejo periférico da Galileia chamado de Nazaré, daí ser chamado Nazareno. Nesse contexto o Império Romano dominava essa região política e economicamente mantendo-a sob cargas tributárias pesadíssimas. O trabalhador tinha que suar muito para pagar seus impostos, Jesus, portanto, também tinha que trabalhar para sobreviver. Deste modo o conhecemos como o carpinteiro. Toda essa situação socioeconômica, aliada a uma religião fundamentalista-institucionalizada-instrumentalizadora, gerava uma cla

Se tem peito, vem

Na Roma antiga nos tempos de Jesus quando via-se alguém carregando uma cruz era porque estava a caminho da morte. Pois, a crucificação era o método usado pelo império Romano para punir os malfeitores. Jesus fez o convite “ Se alguém quiser me seguir, negue a si mesmo, e tome cada dia sua cruz e siga-me”. Q uem tem peito vem, quem não tem que fique escondido atrás dessa caricatura grotesca que os evangélicos insistem em chamar de cristianismo, entretanto, não tem nada a ver com os evangelhos, muito menos com Jesus e seu modo de vida. Patéticos, nem ao menos se dão o trabalho de lerem os evangelhos, nada mais cômico, já que são chamados de evangélicos. Diante de Pilatos Jesus disse que o reino dele não era desse mundo. Essa é uma das maiores declarações a respeito do que Jesus considerava importante. O reino dele não tinha vínculo algum com o reino religioso-político-vigente, reino este pelo qual os humanos lutam constantemente. Se matam inclusive. O reino de Jesus, conquanto invisível,

Jesus, pandemia e ética

As igrejas ditas cristãs que insistem em ajuntamentos num momento tão crítico como esse que atravessamos, com Jesus não tem nada a ver, pois, sendo verdadeiro que Ele morreu por todos, ou pelo todo. Então pensava no coletivo, no conjunto todo. Também não entendem nada de ética, e não são, portanto, éticas. Visto que ética é a decisão em benefício de todos. Os únicos que ganham com esses ajuntamentos são apenas uma pequena quantidade de líderes religiosos sem escrúpulos. A grande maioria perde, o povo perde, o povo morre.

A maior cagada..

Joguei fora o que tinha maior valor... Dano irreparável. Faz-se na vida muitas besteiras, entretanto, fiz a maior. Só me resta plagiar o mestre "cometi o maior pecado que um homem possa cometer; não fui feliz"