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Mostrando postagens de agosto 15, 2011

Eles não estavam lá...

João Ferreira Leite Luz (contos) “Da primeira vez em que me assassinaram perdi um jeito de sorrir que eu tinha. Depois, de cada vez que me mataram, foram levando qualquer coisa minha...” (Mario Quintana) Ludogero, apesar de possuir um nome meio... , digo, muito esquisito. Também era homem de poucas palavras, quieto por natureza – casmurro, no mesmo sentido de Dom Casmurro em Machado de Assis: “homem calado e metido consigo”. Entretanto, era homem regido por valores íntegros. Não obstante ser tosco e semi-analfabeto, era presenteado por uma inteligência intuitiva sem igual, que somado a sua disciplina e autodidatismo lhe proporcionou amplo conhecimento. Dona Leodegária, a distinta esposa de Ludogero, que tinha o nome tão, ou mais esdrúxulo que do seu dote. Esta por sua vez era “flor de distinção e nobreza na heráldica da cidade”. Mulher fértil. Pariu cinco filhos, trazidos ao mundo à moda antiga pelo parto normal por mão de hábeis parteiras. Para felicidade e honra de seu marido qua