(Categoria – Minha história) S ubíamos pela Rua Vicente Fernandes Figueiredo. Estava eu, meu pai e minhas duas irmãs: Regina e Davina. Essa é a rua da casa da nossa mãe. Já faz seis meses que meu pai morreu e, na noite passada “ele veio me ver” novamente, ou melhor, “ele veio” me visitar no inconsciente. Outra vez sonhei com ele. Estávamos subindo na direção do centro da cidade, caminhávamos lentamente, pois ele um velhinho de oitenta e cinco anos não andava depressa. Como na vida real nos falávamos pouco, mas o fato de apenas estar na presença dele já era suficiente. De repente ele disse que não iria mais adiante, pensei que estava cansado e perguntei se queria ir de ônibus. Para minha surpresa ele disse que não iria mais adiante conosco, ou seja, estava nos deixando. Acordei às quatro da manhã com dor de cabeça e com esse sonho me inquietando a alma. Passei a considerar se no momento em que ele nos deixava representava quando nos deixou por ocasião da separação dele com minha mãe, ou...
Nasceu em uma manjedoura qualquer. Foi pendurado num madeiro como bandido pobre. Ao final deixou o sepulcro vazio e uma nota de esperança no ar.