João Ferreira Leite Luz (devaneios) Dessa vez não foi meia dúzia de palavras sem sentido. Talvez duas, ou ainda três horas de palavras com muita significância. Em meio a tantos nomes, substantivos, verbos e versos. Uma lágrima silente rolou dos olhos. Veio à emoção. Estava agora tudo escancarado, a flor da pele. Um toque de leve na mão. Uma carícia, ou duas. Três talvez. Não mais que quatro. Um abraço, silêncio depois. Inevitavelmente o beijo. O último. Talvez o primeiro, ou ambos. Delírios? Não sei. Talvez apenas um sonho. Ou pura realidade?
Nasceu em uma manjedoura qualquer. Foi pendurado num madeiro como bandido pobre. Ao final deixou o sepulcro vazio e uma nota de esperança no ar.