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Mostrando postagens de novembro 15, 2008

Rabiscando algumas idéias sobre a chamada maldição "hereditária"

(Categoria – Reflexões) N ão pretendo com que vou escrever ser dogmático ou absolutista, muito menos senhor da verdade. No entanto, gostaria de sugerir algumas idéias e perguntas para repensarmos a chamada “doutrina da maldição hereditária, ou maldição familiar”. A maldição hereditária como é proposta por alguns grupos neopentecostais, não está anulando a soberania de Deus, visto que o coloca numa posição de impotência diante das maldições transferidas automaticamente aos filhos inocentes de pais pecadores? A maldição hereditária não anula o livre-arbítrio? Pois herdamos automaticamente os pecados de nossos antepassados sem, todavia ter o direito de escolha. Então não seríamos meras marionetes nas mãos de um deus manhoso? Se for verdade que temos que “quebrar” verbalmente os elos que nos ligam aos pecados de nossos antepassados para vivermos isentos de maldições. Então se toda a nossa ascendência está amaldiçoada teríamos que regredir ad infinitum até o pecado de Adão? E o pecado de

O tanque e a"Betesda"

(Categoria - Reflexões semi-roubadas) Evangelho de João 5.1-15 A cidade de Jerusalém sempre foi muito importante por ser considerada à cidade sagrada. Por judeus, cristãos e muçulmanos. Nessa cidade havia uma fonte de água que ficava próximo da “porta das ovelhas”, ou seja, próximo a um mercado de animais. Talvez por essa cidade, ser reconhecida como sagrada, e, portanto, mística. Nasceu a história de que essa fonte possuía águas miraculosas. Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, agitava as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado. Muitas pessoas se aglomeravam aguardando um milagre. Na verdade uma multidão de pessoas inválidas: cegos mancos e paralíticos. Foi construído nessa fonte um pavilhão para abrigar tanta gente, este possuía um alpendre com cinco pavimentos. O lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda – que em hebraico significa “casa de misericórdia”. “Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres