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Evangélicos e pureza racial-sexual

 Na Antiguidade as pessoas viam a euteknia (prole bela e sadia, ou seja, sem defeitos) como condição importante para aceitação na sociedade. Essa ideologia oprimia as pessoas com deficiências e as excluíam. Foi exatamente nesse cenário, no primeiro século que  Jesus trabalhou para inclusão das pessoas marginalizadas. 

No século XX na Alemanha o pressuposto da eugenia nazista, qual seja, a política social racial que posicionou no centro dos interesses do governo a melhoria da raça ariana através da eugenia (ciência marginal que tem como finalidade fazer a seleção dos seres humanos com base em suas características hereditárias com objetivo de melhorar as gerações futuras) os alvos foram os indivíduos marcados como "indignos de viver"; como criminosos, degenerados, dissidentes, deficientes mentais, homossexuais, vadios, insanos e fracos, que deveriam ser eliminados da cadeia de hereditariedade. Mais de 400 mil pessoas foram esterilizadas (não procriáveis), enquanto 70 mil foram mortas pelo programa Aktion T4.

Hoje no século XXI a igreja evangélica com seu posicionamento fundamentalista-excludente de grupos dos não santos, dos não salvos, dos não puros, dos não ideais, de gente de sexualidade questionável, de gente discordante dos seus dogmas. Acabam por repetir o fenômeno "eugenista" na tentativa de criar uma raça superior e pura de evangélicos , o que os coloca ao lado de sistemas totalitários. Por conseguinte, aqueles que caem nas teias dos "evangélicos", caem nas mãos de um cristianismo sem Deus e sem amor.🌹

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