Com o coração rasgado pela dor já há muito tempo, sem expectativas, sem esperanças, sem condições de crer. Um pai desesperado ouve a afirmação de que "tudo é possível ao que crê". Sem condições para tal só lhe sobra a bondade da graça absurda. Proferida então as palavras em meio a lágrimas; "ajuda me na minha incredulidade para que eu creia". Na impossibilidade do crer; quer crer contra a dor, contra a desesperança adiada. Nessa hora a graça absurda esmaga então as trevas que oprime seu filho.
Nasceu em uma manjedoura qualquer. Foi pendurado num madeiro como bandido pobre. Ao final deixou o sepulcro vazio e uma nota de esperança no ar.