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Minha declaração de amor

Minha história Elisângela, Ontem quando eu estava olhando nossos álbuns de fotografias comecei a me lembrar de nossa breve história de vida. Tudo começou mais ou menos assim: O entardecer já havia terminado; à noite fria de outono caiu como vento. Entretanto, tudo se tornou especial, pois na noite fria de 18 de maio de 1994 nos beijamos pela primeira vez, você era tão nova, apenas treze anos e mal sabia beijar direito. Contudo, apaixonei-me insanamente, infelizmente nosso recém namoro não durou muito e para ser mais preciso terminamos no dia 21 de junho do mesmo ano. Talvez pela força do destino quando eu passava em frente da casa da dona Nadir nos encontramos de novo, e aquela chama que existia dentro de mim reacendeu novamente. A partir de então comecei a lhe conquistar de novo, e no dia 02 de setembro retomamos o namoro, mas ainda não era dessa vez, e, terminamos no dia 02 de novembro de 1995. Quinze dias depois, dia 17 de novembro você me procurou na escola, me roubou um beijo,

Pregação e pregadores pós – moderno

João Ferreira leite Luz (Reflexões) Cada vez mais me convenço de que grande número dos pregadores pós – modernos são:  “Teologicamente inconsistente, e, de uma lógica simplista.”. Fico apavorado com a falta de profundidade ao se lidar com as escrituras. Agora verto minha crítica direto do latim: “vanitas vanitatum, et omnia vanitas”, ou seja, vaidade das vaidades, tudo vaidade. Suas pregações são literalmente sopro do nada. A homilia de muitos é só um “encher de lingüiças”, não leva a lugar nenhum. Parece-me que estão se tornando “especialistas em irrelevâncias”, pois, seus sermões só lidam com superficialidades. Surpreende-me o modo como se desperdiça os púlpitos nos dias atuais. Foi-se o tempo em que o púlpito era o lugar de homens sérios comprometidos com todo o conteúdo das escrituras. Também sou um pregador do evangelho, sei, contudo, que estou longe de ser um grande pregador (grande no melhor sentido da palavra), entretanto, jamais assumo o púlpito da minha igreja ou de qualque

Pequenos detalhes

(Devaneios) Deus está na simplicidade do sorriso sapeca da criança; Deus está na leveza, agilidade e beleza do vôo do beija flor; Deus está no bailar colorido das borboletas; Deus está no vento que sopra no crepúsculo de uma tarde fria; Deus está na chuva que nos apanha no meio do caminho; Deus está na sinfonia dos pardais sobre as árvores a cada nova manhã; Deus está nos acordes da boa música; Deus está aqui, está aí, está em todos nós, e em todos os lugares. Só não percebe Deus quem está embriagado com o Deus das grades coisas. Portanto, Tenha prazer nas coisas simples, Pois jamais precisará de coisas Grandiosas para sua satisfação. Aprenda a olhar agachado, pois Assim perceberás o mundo descomplicado Das crianças. Aprenda acolher os milagres miúdos, pois O cotidiano está repleto deles. João Ferreira Leite Luz 

Deus em silêncio

Reflexões Imaginemos a cena: uma criança nasce e é colocada em um berço, o que é uma coisa natural, entretanto, depois de certo tempo ela cresce mais um pouquinho e é colocada em um berço maior, daqui a pouco ela já é adulta e continua dormindo num berço grande. A história é até engraçada, todavia, é assim que muitos de nós queremos se relacionar com Deus. Almejamos que ele nos atenda sempre em nossas petições, que abra todas as portas de emprego, que nos cure sempre de todas as doenças, ou melhor, que nunca permita que fiquemos enfermos. A grande pergunta é a seguinte, se Deus satisfazer todos os meus caprichos onde é que sobra espaço para eu desenvolver minha humanidade? Por que se ele me atendesse sempre, me curasse sempre, nunca permitisse que eu enfrentasse dificuldade alguma. Eu seria uma espécie de protegido de Deus, seria especial ou predileto, ou ainda seria quase uma divindade. De fato, eu não seria humano, pois a vida humana é marcada por aflições (Jo. 16.33). Deus às vezes

Rótulos

Reflexões Já escrevi, preguei, falei e disse que detesto rótulos. Quando ingressei no mundo protestante me chamaram de crente, pouco tempo depois ao receber o batismo no Espírito Santo já recebi a alcunha de pentecostal. Ao mudar de igreja e passar a freqüentar uma denominação menos barulhenta me chamaram de tradicional. Quando rompi com certos dogmas, e passei a bater de frente com conceitos que escraviza as pessoas, logo fui rotulado de herege. Agora que me tornei um ex-dependente da igreja (institucional), depois que passei a acreditar na possibilidade de espiritualidade fora dos portões da igreja, estão me chamando de desviado. Rótulos, coisa ridícula. Aliás, aboli do meu dicionário certas palavras, como por exemplo, ficar rotulando as pessoas, como crente ou católico; pentecostal ou tradicional. Acredito firmemente que todos somos filhos Deus e que todos aqueles que seguem os princípios ensinados por Jesus são cristãos independente da religião. Agora, quanto a mim, quem sou: past

Fé, moeda de aquisição

Reflexões O evangelho não é mais um produto ou bem de consumo. Infelizmente muitas igrejas cristãs têm sucumbido à tentação de comercializar os benefícios da fé, em detrimento do anúncio do conteúdo do evangelho, da fé apostólica, do cristianismo histórico e dos fundamentos teológicos ortodoxos. Essa religiosidade patética vivida na pós – modernidade não representa o leito principal do cristianismo bíblico. Pois, a mensagem do evangelho não se restringe a meros benefícios passageiros. Precisamos com urgência repensar nossa espiritualidade aprofundando nossas raízes teológicas sob uma perspectiva mais humana. Porquanto, cristianismo lida essencialmente com valores de vida, ou seja, o evangelho busca responder nossas questões mais profundas, e não simplesmente atender nossas necessidades mais imediatas. A fé, antes de ser o meio pelo qual conseguimos a bênção divina, deveria ser o meio pelo qual alcançamos o coração do próprio Deus. Porque se no exercício da oração, subentende-se que de

"Teologicamente inconsistente e de uma lógica simplista"

Categoria – reflexões   “Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem à vida e muda todas as perguntas”. Luís Fernando Veríssimo O frenesi era crescente; a energia crepitava no ar, a emotividade estava à flor da pele quando o pastor anunciou que um anjo de Deus estava no culto com uma espada flamejante e afiada para desfazer todos os males dos casamentos “emacumbados”. Achei um acinte tal afirmação, melhor, infantil e descabida. Entendi nas entrelinhas dessa afirmativa que levamos 10, 15, 20 anos para destruir um casamento, e depois fazemos uma campanha de sete sextas-feiras, e pronto, Deus manda um anjo com espada na mão para desfazer a “macumba”, o feitiço, o mantra. Que absurdo, estamos oferecendo respostas tão simplistas que desafia o bom senso até dos néscios. Na vida não existe solução fácil, Deus não resolve problemas com fórmulas mágicas, nenhum pastor, padre, monge budista ou qualquer que seja o líder religioso possui uma espécie de vara de condão que basta um clique

Carta aberta ao meu irmão

Querido Paulo, De pé ao lado da arquibancada, olhando para você, naquele dia que julgo ser tão importante para ti. Ouvi uma frase da qual só me lembro de um fragmento: "sempre é possível fazer o melhor, ousem".  Naquele momento não tive dúvidas de que aquilo estava sendo dito para você, já que, você foi um menino subnutrido que cresceu sem a presença paterna, com dificuldades inomináveis. Desde muito cedo teve que ser "bóia fria", levantar às quatro da manhã, cortar muita cana de açúcar; depois comer em um caldeirão de alumínio amassado e com comida gelada e dura. Entretanto, você ousou estudar, dava um duro danado na "roça" durante o dia e a noite ia para a escola com as unhas sujas de carvão. Todavia um amigo em comum - O "Rege" ou "Rejão", me disse certa vez que você não era o melhor aluno da classe, era na verdade o melhor da escola - me enchi de orgulho naquele momento por ser seu irmão. Algum tempo depois você conseguiu um se

O andar de cima

Minha história Vivo hoje, no trigésimo terceiro andar do ano da vida, e, sem duvidas, dos aproximadamente doze mil e quarenta e cinco dias que vive (ou existi, tenho duvidas), estes últimos têm sido bastante difíceis. Estou estudando o livro de Jó pela enésima vez, pois lá está, sem duvidas, o maior tratado sobre o sofrimento humano, entretanto, uma coisa me aproxima de Jó – o sofrimento, e outra me difere dele – integridade, que era abundante nele, já eu... deixa para lá. Agora, me pego sempre em solilóquios a indagar como será o andar de cima? Como me sairei no trigésimo quarto andar? Muito em breve, no ano que desponta velozmente, descobriremos. Até lá. Que Deus me ajude! João Ferreira Leite Luz

Pode vir alguma coisa boa de uma família assim...?

O Gênesis em sermões expositivos Texto: Gênesis 39 – I Parte – Olhando o texto a partir da perspectiva de José Quando nos deparamos com um personagem como José um homem de primeira grandeza, ficamos imaginando que ele deve ter vindo de uma família excelente, com uma estrutura impecável. Seus pais deveriam ser referenciais de vida, seus irmãos modelos a serem seguidos. Entretanto, a bíblia nos mostra outra história. José viveu em uma casa em que seu pai tem quatro esposas que vivem disputando pela atenção do marido (Gn 29.31-35 e 30.1-22). José cresce em uma família em que seus irmãos matam toda uma cidade por vingança (Gn 34). Como agravante a maioria dos irmãos de José o odeiam e querem matá-lo. Então depois de um tempo de deliberação resolvem vendê-lo para estranhos como escravo (Gn 37). A primeira pergunta que surge é: Pode vir coisa boa de uma família assim? José foge a regra de quem cresce na favela tem que ser bandido; de que filha de prostituta tem que ser prostitutazinha e q