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Quantas besteiras

(Cogitações apenas) Fico impressionado como se lida com superficialidades nas igrejas, como se usa os púlpitos, ou melhor, como se desperdiça os púlpitos falando besteiras em nome de Deus. Acertadamente certo pastor disse que estamos nos tornando especialistas em irrelevâncias. Num desses dias ouvi um pastor dizendo que chegou atrasado ao culto porque o diabo havia escondido a chave do seu carro, tentando impedi-lo de pregar naquela noite, pois o diabo sabia que Deus iria fazer grandes coisas naquele lugar. Quanta superstição evangélica! Parece mais um daqueles encantamentos da mente desvairada de Dom Quixote, que via feitiçaria em tudo. Não agüento mais a frase: “vamos orar para Deus amarrar o demônio da miséria”. Quanto simplismo, fugimos de nossa responsabilidade social e colocamos a culpa no diabo, quando na verdade a tarefa de acabar com as injustiças sociais é nossa. Infelizmente os pastores que eram para estar denunciando os abusos da máquina luciferiana daqueles que detêm o

Amo a Deus? Como?

(Cogitações apenas) Ouço com freqüência no meio evangélico a pergunta: o que é que você está fazendo para Jesus? Acredito que a pergunta correta seria o que estamos fazendo pela humanidade? Pois foi o próprio Cristo quem disse: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. [...] Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim”. Evangelho de S.Mateus 5.40-45. Ouçamos alguém que amou a Deus além das palavras: “Onde está Deus? Nós cremos que esteja em todos os lugares. Ele é o criador. Ele é todas as coisas. Mas onde está Deus para os meus olhos humanos? Para que eu veja o rosto de Deus com meus olhos humanos, ele se mostra naquele que tem fome, naquele que está nu, no sem-teto, naquele que está só. Gandhi diz: ‘Aquele que serve aos pobres, serve a Deus’”. [...]“O amor a Deus não tem signif

Um texto que precisa ser lido

Deus, Evolução e Contingência Andrea Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar o fato de que fui ateísta durante 30 anos, e faz apenas e tão somente dois anos e pouco que me tornei cristã, por isso minhas opiniões não são nada ortodoxas. Posso dizer ao senhor que em momento algum, nesses dois anos de vida cristã, percebi que houvesse qualquer relação entre a descrição do Deus dos exércitos, feita pelos hebreus no antigo testamento, e o Deus de Jesus. Nunca me entrou na cabeça, como os cristãos podem considerar que o mesmo Deus de Jesus, patrocinou tantas atrocidades no antigo testamento, sem ver problema algum nisso, sem ver contradição alguma. É ponto pacífico para mim, que muitas coisas que os hebreus fizeram supostamente em nome ou com a ajuda de Deus, nada teve a ver com Deus. E boa parte dos relatos sequer aconteceu, e se aconteceu, não foi da forma como está descrito na bíblia. Não tem como juntar o Deus de amor do novo testamento, com o Deus dos exércitos do antigo. Eu não perco

Madre Teresa de Calcutá

“Para nós, porém, não importa a fé professada por nossos assistidos. Nosso critério de assistência não é a crença, mas a necessidade. Todos são o corpo de Cristo, todos são Cristo sob a aparência de criaturas necessitadas e com direito de recebê-la. Jamais tentamos fazer com que nossos assistidos se convertam ao cristianismo. O fundamental é que encontrem a Deus seja como for. O que nos salva é a fé em Deus. A partir de que ponto chega-se a ele é assunto de menor importância”.

A manjedoura

P ensar na obra que Jesus realizou, é pensar em uma obra completa. Jesus veio ao mundo com um objetivo bem definido; nasceu, viveu e morreu para que a humanidade tivesse livre acesso ao coração de Deus como Pai. A manjedoura, lugar em que os animais se alimentam. Tornou-se recipiente para o recém nascido Rei da Glória, como sinal de simplicidade e humildade. “A majestade assumiu a humildade. A força assumiu a fraqueza. A eternidade assumiu a mortalidade. A natureza inviolável uniu-se a natureza que pode sofrer. Invisível na sua própria natureza tornou-se visível na nossa. Ele que é incompreensível tornou-se compreendido. Anterior aos tempos começou a existir no tempo. Deus impassível não horrorizou de vir a ser carne passível. Imortal não recusou as leis da morte. Senhor do universo revestiu-se da forma de servo”. Tomo de Leão Através da manjedoura: O Deus Filho passa a possuir a natureza teantrópica, natureza divino-humana. Nasce o Emanuel – Deus conosco Mt 1.23. Vem ao mundo o p

Servindo ou sendo servido?

Categoria - reflexões A grande pergunta é: quem nós estamos querendo promover, Deus ou nós mesmos? Será que meu desejo sincero é que Cristo cresça e eu diminua? Ou será que no meu íntimo não existe o desejo secreto de construir um nome para mim mesmo. Não há nada que evidencie mais esse anseio secreto do coração do ser humano do que à busca de títulos e cargos dentro da igreja A.W.Tozer tinha razão quando escreveu: “O que mais impede os avivamentos nos dias de hoje é que na verdade, na verdade, nós não queremos avivamento. Eu quero avivamento na minha igreja”. Porque madre Teresa de Calcutá se tornou famosa? Porque ela jamais confundiu o êxito da causa que defendia com a sua vida. Ouçamos o conselho de um sacerdote católico: “O santo não ama a propaganda... Quanto mais em sintonia com Deus, mais discreto e humilde é” (Frei Jorge E.Hartmam). Também devemos nos perguntar se estamos dispostos a servir a Deus na obscuridade, no anonimato e sem reconhecimento nenhum? Vou transcrever aqui um

À procura de inspiração

Categoria – confissões De quando em vez, me dá uma vontade louca de escrever, de me expressar através da arte escrita, de colocar os muitos sentimentos ambíguos no papel. Entretanto, me faltam às palavras, não consigo traduzir os pensamentos em linhas racionais e inteligíveis, e sofro com a falta de inspiração. Admito que mesmo com muita inspiração meus textos sejam sofríveis, ainda mais agora quando padeço com a falta de criatividade, quando passo por períodos áridos. Este texto é mais um daqueles que começo, mas não termino, ou, termino com brevidade nas ideias e nas palavras. Gostaria de escrever com a inspiração de tempos passados. Que Deus me ajude! João Ferreira Leite Luz

"A Religião que Deus, nosso Pai, aceita"

Categoria – estudos Isaias, 1.11-17 11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. 12 Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? 13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. 14 As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de sofrê-las. 15 Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. 16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai à maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal. 17 Aprendei a faze

Andanças

Categoria – cogitações apenas Voltar nem sempre é fácil, principalmente se você se distanciou demais. Às vezes na vida andamos por caminhos que nos levam para longe de nós mesmos, para longe de nossa identidade. Perdemos o rumo, nos distanciamos do alvo que queríamos atingir e quando notamos estamos distantes do próprio Deus da vida. Voltar é necessário. Mas como? Boa pergunta, já que vivo voltando das minhas andanças pelas trilhas da minha mente irrequieta. Às vezes consigo recobrar o ânimo e volto rápido, outras vezes demoram-se anos a fio para recomeçar a caminhada de volta para casa. Mas, o importante mesmo é dar o primeiro passo, um passo atrás do outro e ter a certeza de que o Pai estará de braços abertos para dizer: “Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado” – Evangelho de S.Lucas 15.24. Todos nós em algum momento, ou, em alguma coisa nos distanciamos e nos perdemos. Que Deus nos ajude a se encontrar. João Ferreira Leite Luz

Católicos e protestantes

Categoria – reflexões Já me perguntaram por que eu não antipatizo os cristãos católicos como a maioria dos protestantes pentecostais. Minhas razões não são simples, mas vou tentar explicar. Acredito que tantos os cristãos católicos como cristãos protestantes (evangélicos) estejam no mesmo caminho apenas separados por rótulos. Porque do mesmo jeito que tem um monte de coisa feia e errada no catolicismo, também o há no protestantismo (evangelicalismo se preferir). Se você estiver em pé sente-se, pois vou mais longe ao dizer que em muitos aspectos os católicos saem na frente dos evangélicos (olha que sou aprendiz de pastor evangélico pentecostal). Se no catolicismo existe idolatria às imagens, no nosso meio há também - e das grossas, pois idolatramos pastores, missionários, “profetas” e por aí vai. Se nossos irmãos católicos crêem no poder da água benta, nós fazemos do óleo ungido quase um deus engarrafado. Isso só para falar de coisas básicas. É fácil falar do quintal dos outros, por iss