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A gente acaba aprendendo

(Categoria – Minha história) Existem coisas que não aprendemos nos bancos escolares, aliás, muita coisa não se aprende através de método didático nenhum. Nem ao menos através dos conselhos paternos. Têm coisas que a gente acaba por aprender através do tempo, nos encontros e desencontros da vida. A gente acaba aprendendo, que muitos amigos só se interessam por nós quando temos alguma coisa para oferecer, quando cessa a nossa fonte, nos tornamos descartáveis como copo plástico de bebedouro. Amigo verdadeiro nesses dias é artigo de luxo, coisa rara. Estamos numa espécie de extinção de bons amigos, sabem aqueles, que são “amigos de fé e irmão camarada”. A gente acaba aprendendo, que relacionamento dentro do mundo eclesiástico-ministerial é como ninho de cobra; um querendo ser maior que o outro. Uma corrida “imbecializante” por títulos, cargos, posições. Nesse mundinho você só vale quando seu ministério “acontece”, quando sua pregação é popular, ou se você tiver uma espécie de unção especia

Dona Tristeza

(Categoria – Reflexões) Dona tristeza é uma jovem senhora com aparência envelhecida. Testa franzida, boca murcha, olheiras, e, um olhar vazio de quem mira o horizonte sem ver nada. Essa aparência exterior indica uma tristeza interior não resolvida. Dona tristeza não é uma pessoa feminina ou masculina, é algo dentro de nós que nos incomoda e reflete por fora. Será que dentro de cada um de nós não existe uma “dona tristeza” mal resolvida. Se a resposta for positiva, o que fazer então com essa tristeza que nos consome e nos rouba o sentido da vida? Em minha opinião devemos trocar a “dona tristeza” pelo Espírito Santo, pois ele é o único que pode nos ensinar caminhos que nos levem a felicidade. Pois, felicidade é uma trilha, uma caminhada que só faz sentido quando o próprio Deus nos ensina valores, que uma vez incorporado no nosso estilo de vida nos proporciona uma vida menos triste. Que Deus nos ajude Abyssus abyssum invocat – o abismo chama outro abismo João Ferreira Leite Luz

"Projeto Inquietações e Reflexões"

(Categoria - Reflexões) [Reflexão do lat, reflexione, ‘ação de voltar para atrás’]. Em que momento surge o projeto reflexões: O projeto reflexões, surge nesse momento tão ambíguo que vivemos. Eu diria que esse tempo da história chamado de pós-modernidade é ímpar. Vivemos uma igreja marcada pela época, em que o capitalismo é quem dita as regras de como se deve fazer teologia. Os modismos também têm influenciado fortemente nossa maneira de interpretar as Escrituras, hoje estamos buscando o meio que dê mais certo, sem, contudo, questionar sua legitimidade. Infelizmente o culto da maioria das igrejas contemporâneas é antropocêntrico, [De antrop (o)-+-centr (o)-+- ico] (Adjetivo. Que considera o homem como o centro), ou seja, todos os esforços são gastos para agradar o ser humano, desde o título das campanhas até as orações feitas do púlpito. Precisamos voltar ao culto teocêntrico, [De te (o)-+-centr (o)-+-ico.] (Que tem Deus como centro de todas as coisas). O nosso objetivo maior no culto

Pedofilia, o crime é contra nossos filhos

(Categoria – Informação) N ão podemos nos calar diante de tamanho agravante, o direito à infância de nossos filhos está sendo roubado. Cabem a nós os pais orientar os filhos criando um ambiente de amizade e diálogo para que eles não se fechem em seus segredos. Precisamos denunciar, pois é a dignidade de crianças que está em jogo, e as marcas de um abuso sexual na infância vai gerar sequelas por toda a vida. Não devemos olhar a situação com passividade como se fosse coisa normal da pós-modernidade, ou como se nunca fosse acontecer conosco, lembre-se muitas vezes o inimigo mora dentro da própria casa. Precisamos sim cobrar atitudes das autoridades, mas antes devemos começar a conscientização dentro de casa, devemos abraçar essa luta, pois, não é porque não é o meu filho que foi a vítima que eu não devo me envolver. Portanto, oriente seus filhos, denuncie esses monstros que aliciam crianças para o comércio pedófilo. Vamos somar forças para vencermos essa batalha, pelo bem das nossas crian

Deus não se restringe as fronteiras da religião

(Categoria – Estudos) Gênesis, 20 C omo é fácil cair na ilusão de que é possível tentar colocar Deus em bitolas que nós criamos. Tentamos restringir Deus as fronteiras do nosso raciocínio, molda-lo ao nosso método. Muitos de nós lutamos para fazer com que Deus caiba dentro de nossas molduras teológicas. Entretanto, Deus vai além das fronteiras, quebra todos os paradigmas, pois é impossível engarrafa-lo. Estamos vivendo um período muito curioso da história, pois vivemos na pós-modernidade e possuímos uma teologia engessada da idade média, e os fundamentalistas lutam com todas as forças para sustentá-la assim, inflexível, incomunicável com a cultura da nossa contemporaneidade. Urge deixarmos uma teologia engessada para dialogarmos com os pensadores de nossa época. Precisamos de uma teologia que pense a fé dentro do contexto contemporâneo, que leia a realidade de nossos dias. O texto de Gênesis 20 é mais um daqueles em que Deus quebra todos os padrões que estabelecemos para que ele traba

Há propósito divino no desabamento do templo Renascer?

(Categoria - Reflexões) Carta consternada do apóstolo Estevam Hernandes "Estamos todos absolutamente consternados, tristes e pasmos com a tragédia que nos abateu neste domingo, ceifando vidas, ferindo pessoas, trazendo tanto horror. Mas temos que ser firmes, cada vez mais fortes, unidos, para superarmos. Nós temos Jesus Cristo que nos deixou o Consolador, o Espírito Santo. Essa mensagem agora deve trazer esperança e a confiança. E ser viva dentro de cada um de nós. Acima de tudo, nós oramos e pedimos ao Espírito Santo que console o coração de cada um. Nós acreditamos na eternidade com Cristo. As pessoas foram colhidas por Deus. Nós cremos naquilo que a Bíblia nos fala em Filipenses 1:21 " Para mim o morrer é ganho e o viver é Cristo". E acreditamos no Salmo 116:15, "Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”.Foi uma grande fatalidade o que ocorreu. Não sabemos o motivo. Mas há de haver um propósito para tal sofrimento. Nosso coração está enlutado, sofre

Mais uma guerra estúpida

(Categoria – Reflexões) R econheço minha insignificância, falta de conhecimento e despreparo para falar de um assunto tão complexo quanto este do conflito entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza. Contudo, gostaria de deixar registrado aqui minha leiga opinião. Principio nosso assunto dizendo que, no que diz respeito à violência sou discípulo de Mahatma Gandhi, apóio totalmente seu princípio da não-violência. Princípio este adaptado e usado posteriormente por Martin Luther King na luta contra a segregação racial. Sabemos que esta “arma” a não-violência teve origem em um rabino que foi crucificado, por nome Jesus de Nazaré. O que mais me entristece é constatar que muitos “cristãos” principalmente os norte-americanos apóiam essa guerra, usando como respaldo as guerras que estão relatadas nas escrituras hebraicas (antigo testamento). E vão mais longe ainda quando diz que Deus é quem esta no controle de tudo isso (Teologia da predestinação Calvinista, teologia da providência. Defend

Natal e Darfur

(Categoria – Reflexões) M inhas muitas inquietações nascem pelo fato de acreditar que o cristianismo contemporâneo está preocupado com as questões erradas, ou pelo menos com questões de pouca importância. Estamos lutando por coisas supérfluas. A guerra estúpida em Darfur é uma ferida aberta no meio da humanidade. E nós os seres humanos e principalmente àqueles que se advogam cristãos é que são os responsáveis para que haja à cura. O sofrimento da humanidade não é responsabilidade de Deus, e sim nossa. Pois nós é que somos os braços e as mãos de Deus. Jesus quando veio ao mundo, veio como homem – “... e o verbo se fez carne e habitou entre nós...”. Ele defendeu não a sua divindade, mas sim o ser humano. Defendeu a santidade e dignidade da vida humana acima de todas as coisas. Jesus se envolveu essencialmente com questões humanitárias. A matéria de capa da revista Veja de dezembro de 2008 nos desafia com a pergunta: “Que Deus é este?”. A pergunta mais encurraladora é se existe Deus porqu

Texto para celebração de cerimônia de casamento de Fábio e Danieli

(categoria - Textos para ocasiões especiais) P alavra Introdutória: “Contentamento descontente” ...Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; Luís Vaz de Camões Amar é querer estar preso ao lado de quem se ama por livre vontade. Querer mais do que uma aventura, mais do que um momento de prazer. Amar nas palavras do grande poeta da língua portuguesa é querer estar preso a alguém por vontade própria. Querer estar junto (preso por vontade) de quem se ama a vida toda. O dia em que o sol parou para ser testemunha do brilho ofuscante, e as nuvens exibiram seu resplendor com brancura alva. O dia em que os pássaros cantam como um coral celestial e as flores emprestam sua beleza para que este dia se revista de uma grandeza única e memoráv

Dias inesquecíveis e sonhos possíveis

(Categoria – Minha história) A manhã começava fria em S.Paulo, eram meados de julho de 2004. Eu havia viajado a madrugada toda de ônibus, uns 500 km aproximadamente de Assis no interior, até à capital. O frio parece que diminuiu quando eu estava sentado na primeira fileira de cadeiras da Betesda, onde tive o privilégio de não apenas conhecer o pastor Ricardo Gondim, como também ouvi-lo proferir o grande sermão: “Processos que vivificam a fé”, na epístola de Tiago no capítulo 2, versículos 14 a 26. Naquela manhã ele pregou expositivamente – versículo por versículo, com a maestria que lhe é peculiar. Eu já vinha apreciando os sermões. Também os Livros e textos do pastor Ricardo, desde ano 2000, quando o ouvi pela primeira vez através de um programa de rádio. Mas a partir desse dia que fui à Betesda minha vida deu uma guinada. Todas as minhas percepções, desde o meu ministério como pregador até as coisas mais insignificantes mudaram radicalmente. Passei a ser um apreciador de literatura