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Mais uma guerra estúpida

(Categoria – Reflexões) R econheço minha insignificância, falta de conhecimento e despreparo para falar de um assunto tão complexo quanto este do conflito entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza. Contudo, gostaria de deixar registrado aqui minha leiga opinião. Principio nosso assunto dizendo que, no que diz respeito à violência sou discípulo de Mahatma Gandhi, apóio totalmente seu princípio da não-violência. Princípio este adaptado e usado posteriormente por Martin Luther King na luta contra a segregação racial. Sabemos que esta “arma” a não-violência teve origem em um rabino que foi crucificado, por nome Jesus de Nazaré. O que mais me entristece é constatar que muitos “cristãos” principalmente os norte-americanos apóiam essa guerra, usando como respaldo as guerras que estão relatadas nas escrituras hebraicas (antigo testamento). E vão mais longe ainda quando diz que Deus é quem esta no controle de tudo isso (Teologia da predestinação Calvinista, teologia da providência. Defend

Natal e Darfur

(Categoria – Reflexões) M inhas muitas inquietações nascem pelo fato de acreditar que o cristianismo contemporâneo está preocupado com as questões erradas, ou pelo menos com questões de pouca importância. Estamos lutando por coisas supérfluas. A guerra estúpida em Darfur é uma ferida aberta no meio da humanidade. E nós os seres humanos e principalmente àqueles que se advogam cristãos é que são os responsáveis para que haja à cura. O sofrimento da humanidade não é responsabilidade de Deus, e sim nossa. Pois nós é que somos os braços e as mãos de Deus. Jesus quando veio ao mundo, veio como homem – “... e o verbo se fez carne e habitou entre nós...”. Ele defendeu não a sua divindade, mas sim o ser humano. Defendeu a santidade e dignidade da vida humana acima de todas as coisas. Jesus se envolveu essencialmente com questões humanitárias. A matéria de capa da revista Veja de dezembro de 2008 nos desafia com a pergunta: “Que Deus é este?”. A pergunta mais encurraladora é se existe Deus porqu

Texto para celebração de cerimônia de casamento de Fábio e Danieli

(categoria - Textos para ocasiões especiais) P alavra Introdutória: “Contentamento descontente” ...Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; Luís Vaz de Camões Amar é querer estar preso ao lado de quem se ama por livre vontade. Querer mais do que uma aventura, mais do que um momento de prazer. Amar nas palavras do grande poeta da língua portuguesa é querer estar preso a alguém por vontade própria. Querer estar junto (preso por vontade) de quem se ama a vida toda. O dia em que o sol parou para ser testemunha do brilho ofuscante, e as nuvens exibiram seu resplendor com brancura alva. O dia em que os pássaros cantam como um coral celestial e as flores emprestam sua beleza para que este dia se revista de uma grandeza única e memoráv

Dias inesquecíveis e sonhos possíveis

(Categoria – Minha história) A manhã começava fria em S.Paulo, eram meados de julho de 2004. Eu havia viajado a madrugada toda de ônibus, uns 500 km aproximadamente de Assis no interior, até à capital. O frio parece que diminuiu quando eu estava sentado na primeira fileira de cadeiras da Betesda, onde tive o privilégio de não apenas conhecer o pastor Ricardo Gondim, como também ouvi-lo proferir o grande sermão: “Processos que vivificam a fé”, na epístola de Tiago no capítulo 2, versículos 14 a 26. Naquela manhã ele pregou expositivamente – versículo por versículo, com a maestria que lhe é peculiar. Eu já vinha apreciando os sermões. Também os Livros e textos do pastor Ricardo, desde ano 2000, quando o ouvi pela primeira vez através de um programa de rádio. Mas a partir desse dia que fui à Betesda minha vida deu uma guinada. Todas as minhas percepções, desde o meu ministério como pregador até as coisas mais insignificantes mudaram radicalmente. Passei a ser um apreciador de literatura

Maio de 2008, um mês atípico

(Categoria – Minha história) O mês de maio é normalmente comum como todos os outros, talvez, a única coisa mais relevante é que nesse mês faço aniversário, todavia, este ano o mês de maio foi meio, ou para dizer a verdade, foi muito atípico. Deixe-me lhes narrar à história: A coisa mais significativa que eu esperava para este mês nem era meu aniversário, e sim a realização do culto de inauguração do Projeto Reflexões que aconteceu no dia 03, um sábado. Na semana anterior ao culto meu filho mais velho o Johnny Diego, estava com começo de pneumonia e precisou ser internado, mas graças a Deus que ele teve alta médica na sexta-feira por volta de meio dia. Fiquei aliviado, pois meu filho e minha esposa estariam juntos comigo para o “ponta-pé” inicial do projeto. Sábado, dia 03 de maio de 2008, o “grande” dia chegou e eu estava apreensivo, contudo, não deixei transparecer. A reunião estava marcada para ter início às 19h30min, e como sempre a grande maioria chegou atrasada. A minha maior sur

A felicidade em termos práticos

(Categoria – Estudos) Epístola de Tiago, 1.19-27 O que é felicidade? Perguntou o pensador Friedrich Nietzsche, ele mesmo responde: “Felicidade é o sentimento de que o poder aumenta, e, que a resistência será vencida”. Arthur Schopenhauer, o famoso filósofo alemão disse que: “O homem nunca está feliz, mas passa a vida toda se empenhando por alcançar algo que ele acha que lhe trará a felicidade”.O psicanalista Sigmund Freud observou que: “È muito menos difícil experimentar a infelicidade do que a felicidade”. C.SLewis, o grande pensador britânico do século 20 disse que “Deus não pode nos dar felicidade à parte de si mesmo, porque ela não existe fora dele”. O pastor batista Ed René Kivitz diz que: “A felicidade não é um lugar aonde se chega, mas sim um jeito como se vai”. Ricardo Gondim argumenta que “A felicidade é subproduto da busca de Deus, e que a felicidade está relacionada com os valores do caráter”. Nenhum aspecto da vida é mais desejável do que a felicidade, todos queremos ser f

Cogitações a respeito do adultério

(Categoria - Reflexões) O adultério antes de ser consumado no ato, ele é realizado num canto escuro da mente chamado de coração. “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” Já dizia Jeremias o profeta da antiguidade. O próprio Jesus disse que o adultério acontece primeiro no coração, para só depois ser consumado na prática. O ato, portanto é somente o desdobramento, a conseqüência daquilo que na verdade já existe no coração. É necessário, portanto, desfazermos a tensão entre cobiça e apreciação do que é bonito. Tanto o homem quanto a mulher aprecia o que é belo, isso é intrínseco a própria natureza humana. Existem bonitas mulheres e devem ser admiradas por sua beleza. Também existem belos homens e também são apreciados pelas mulheres. Mas o fato de admirar ou achar bonito não diz necessariamente que quero para mim. Já a cobiça é o desejo desmedido, sôfrego e ardente pelo objeto desejado. O importante não é se olhamos ou não para o s

Um convite à reflexão

(Categoria - Reflexão) A credito que toda mudança começa com um olhar introspectivo, é esse olhar para dentro de si mesmo que revela quem sou, e é só sabendo quem eu sou de fato interiormente, que me habilita a começar viver uma vida verdadeira e plena de significado. Vivemos um período de pouca introspecção, as pessoas estão desaprendendo a arte de pensar. Aliás, o momento que estamos vivendo é de extroversão, de expansão. Uma de minhas maiores tristezas em relação ao cristianismo moderno é exatamente o fato de os cristãos não saberem mais pensar. Dói em mim, ouvir a prédica pobre dos pastores e pregadores contemporâneos, pois fica evidente que não houve preparo, nem meditação, não se gastou tempo com os livros na difícil tarefa de pensar e repensar os fatos. De fato a igreja da pós – modernidade é uma igreja extrovertida, pra frente, barulhenta, de muitas festas e avivamentos, mas de pouca reflexão. Não gostamos de pensar, gostamos de respostas prontas, talvez isso explique um pouco

Sonhos que inquietam

(Categoria – Minha história) S ubíamos pela Rua Vicente Fernandes Figueiredo. Estava eu, meu pai e minhas duas irmãs: Regina e Davina. Essa é a rua da casa da nossa mãe. Já faz seis meses que meu pai morreu e, na noite passada “ele veio me ver” novamente, ou melhor, “ele veio” me visitar no inconsciente. Outra vez sonhei com ele. Estávamos subindo na direção do centro da cidade, caminhávamos lentamente, pois ele um velhinho de oitenta e cinco anos não andava depressa. Como na vida real nos falávamos pouco, mas o fato de apenas estar na presença dele já era suficiente. De repente ele disse que não iria mais adiante, pensei que estava cansado e perguntei se queria ir de ônibus. Para minha surpresa ele disse que não iria mais adiante conosco, ou seja, estava nos deixando. Acordei às quatro da manhã com dor de cabeça e com esse sonho me inquietando a alma. Passei a considerar se no momento em que ele nos deixava representava quando nos deixou por ocasião da separação dele com minha mãe, ou

A manjedoura, o madeiro e o sepulcro vazio

(Categoria – Estudos) P ensar na obra que Jesus realizou, é pensar em uma obra completa. Jesus veio ao mundo com um objetivo bem definido; nasceu, viveu e morreu para que a humanidade tivesse livre acesso ao coração de Deus como Pai. Gostaria de nesta simples reflexão, falar um pouco sobre essa obra, dividindo-a na sua temática de maneira figurada. A manjedoura - encarnação do verbo, o madeiro - morte na cruz e o sepulcro vazio - a ressurreição. Que Deus me ajude! Vamos ao texto: A MANJEDOURA – encarnação do verbo. Evangelho de Lucas 2.7. A manjedoura, lugar em que os animais se alimentam. Tornou-se recipiente para o recém nascido Rei da Glória, como sinal de simplicidade e humildade. “A majestade assumiu a humildade. A força assumiu a fraqueza. A eternidade assumiu a mortalidade. A natureza inviolável uniu-se a natureza que pode sofrer. Invisível na sua própria natureza tornou-se visível na nossa. Ele que é incompreensível tornou-se compreendido. Anterior aos tempos começou a existir