(Cogitações
apenas)
Já
escrevi noutra ocasião que a esperança é um tiro no escuro. Agora vou além, é
um salto na escuridão, um mergulho no nada.
É
andar muito, sem saber se vai chegar. Lutar sempre sem, entretanto, saber se
vai vencer.
A
estrada da esperança me perece sempre íngreme.
A
esperança é como um toco de vela amarelado, já gasto devido o muito uso.
Entrementes ainda há uma luz tênue que insiste em arder.