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Um momento mágico e louco


João Ferreira leite Luz
(Paranóicas - 30/07/2012)

One moment in the time, o início talvez. Talvez o fim. Um paradoxo que chama outro paradoxo no mesmo sentido do “um abismo chama outro abismo”. Contudo, entretanto, e, todavia, não deixa de ser um momento no tempo, aliás, no tempo de vida, e, que pena que o tempus fugiti, ou tempo fugidio ou simplesmente tempo que foge - e porque ele foge quando deveria ser paralisado? Não sei, aliás, “só sei que nada sei”.
Talvez ainda o fim do começo, ou ainda o fim do que nunca houve, senão num canto escuro da mente que insistimos em chamar de coração.
Ainda sim um momento memorável que deveria ser congelado, ou que sabe já foi congelado e guardado a sete chaves no outro canto escuro da mente do lado esquerdo do peito. Agora, inegavelmente um momento único e belo e revestido de singularidade. Talvez nunca mais exista outro, ou quem sabe? Muitos outros iguais existirão? Na verdade talvez este nunca tenha existido senão naquele escuro imo cordis - e que nesse íntimo do coração sempre existirá esse momento mágico e único, ou único momento de pura e inculpável loucura louca apaixonada.
The end.

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