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Sexta-feira à noite, vinho, amor e caneta


João Ferreira Leite Luz

(Minha história)

Termino mais uma taça de vinho... Escrevo meio “alto”, ou quase isso, alegre talvez...
Como os boêmios, ando molhando as palavras...

Então lá vai o que saiu:

Significado. Ando a cata de sentido para a vida (talvez seja a idade), entretanto, nem sempre encontro já que a vida é meio... espere, muito sem sentido – “ a realidade é profunda e muito distante” já dizia o pensador da antiguidade.
Fico sempre com o poema do grande mestre Fernando Pessoa engasgado na garganta, até parece que ele escreveu para mim:
“Ficamos, pois, cada um entregue a si próprio, na desolação de se sentir viver.
Um barco parece ser um objeto cujo fim é navegar; mas seu fim não é navegar,
Senão chegar a um porto. Nós encontramo-nos navegando, sem a idéia do porto
que deveríamos acolher. Reproduzimos assim, na espécie dolorosa, a fórmula aventureira dos argonautas: navegar é preciso, viver não é preciso”

É, carrego uma pesada âncora nas costas e ainda não sei onde aportar.

Objetivo-horizonte. Busco um horizonte só que nem sempre encontro um porto para ancorar minhas inquietações. Já não me satisfaço com as respostas simplistas oferecidas pela religião.
...É... Depois de três taças de Marcus James – reserva especial, e, depois de ter feito amor de forma maravilhosa com minha princesa, acabo por escrever tais coisas ...

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