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Jesus, pobreza e felicidade

João Ferreira leite Luz

(Reflexões)

“No início, a igreja era um grupo de homens e mulheres centrados no Cristo vivo. Então a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia. Depois, chegou até Roma e tornou-se uma instituição. Em seguida, à Europa, e tornou-se uma cultura. E finamente, chegou à América, e tornou-se business”. (Richardson Halverson – Capelão do senado americano).

Jesus faz a meu ver algumas afirmações atordoantes que soa estranho aos nossos ouvidos modernos, como quando ele diz “meu reino não é deste mundo”, ou falando de outra maneira, Jesus não tem nada a ver com esse reino de poder, com essa mesquinharia que chamamos de igreja, aliás, construímos uma grande igreja luxuosa que vive cultuando ao deus do capitalismo e ainda temos o despautério de chamar isso de reino.
Os valores do reino que o Cristo anunciava eram completamente outros, ou como diz a Escritura noutro lugar: “O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz e alegria no Espírito Santo”.
O curioso é que nós ocidentais de mentalidade capitalista vivemos querendo acumular coisas e Jesus vivia dizendo coisas esquisitas do tipo “... bem aventurados os pobres...”, ou “... não acumuleis tesouros na terra...”, ou pior ainda “... vá, vende tudo quanto possuí e dê aos pobres...”.
O estranho de tudo isso é que tudo indica que no dicionário de Jesus pobreza e felicidade sempre andou juntas. E parece que ele tinha razão.

Sei, contudo, que esse não é o tipo de mensagem que gostamos de ouvir.

Que Deus nos ajude!

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