(Categoria – minha história)
Estou procurando saber quem sou, aliás, aos trinta e dois anos de idade ainda estou começando a arranhar o verniz da superfície desse mistério. Cada dia surpreende-me deparar comigo mesmo, e corro o sério risco de não descobrir muita coisa. Mas uma coisa eu posso afirmar com certeza - sou quem busca um sentido, um porto, ou nas palavras do grande gênio da língua portuguesa - Fernando Pessoa:
“Ficamos, pois, cada um entregue a si próprio, na desolação de se sentir viver. Um barco parece ser um objeto cujo fim é navegar; mais seu fim não é navegar, senão chegar a um porto. Nós encontramo-nos navegando, sem a idéia do porto que deveríamos acolher. Reproduzimos assim, na espécie dolorosa, a fórmula aventureira dos argonaltas: navegar é preciso, viver não é preciso”.
Portanto, prefiro ser "um caderno cheio de rabiscos mal corrigidos a uma suma acadêmica". Paradoxalmente sou assim, cheios de ambiguidades, sempre buscando um porto para ancorar um sentido para a fugacidade da minha vida.
Não tenho muita certeza do que estou fazendo, e nem aonde vou chegar. Contudo, continuarei procurando, não porque vai dar certo, mas porque acredito que vale a pena. E como disse o grande poeta: “Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Que Deus me ajude!
Navigare necesse; vivere non est necesse – navegar é preciso, viver não é preciso
João Ferreira leite Luz
Estou procurando saber quem sou, aliás, aos trinta e dois anos de idade ainda estou começando a arranhar o verniz da superfície desse mistério. Cada dia surpreende-me deparar comigo mesmo, e corro o sério risco de não descobrir muita coisa. Mas uma coisa eu posso afirmar com certeza - sou quem busca um sentido, um porto, ou nas palavras do grande gênio da língua portuguesa - Fernando Pessoa:
“Ficamos, pois, cada um entregue a si próprio, na desolação de se sentir viver. Um barco parece ser um objeto cujo fim é navegar; mais seu fim não é navegar, senão chegar a um porto. Nós encontramo-nos navegando, sem a idéia do porto que deveríamos acolher. Reproduzimos assim, na espécie dolorosa, a fórmula aventureira dos argonaltas: navegar é preciso, viver não é preciso”.
Portanto, prefiro ser "um caderno cheio de rabiscos mal corrigidos a uma suma acadêmica". Paradoxalmente sou assim, cheios de ambiguidades, sempre buscando um porto para ancorar um sentido para a fugacidade da minha vida.
Não tenho muita certeza do que estou fazendo, e nem aonde vou chegar. Contudo, continuarei procurando, não porque vai dar certo, mas porque acredito que vale a pena. E como disse o grande poeta: “Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Que Deus me ajude!
Navigare necesse; vivere non est necesse – navegar é preciso, viver não é preciso
João Ferreira leite Luz
Comentários
Muito precioso e verdadeiro o seu texto.
Parece que nossa vida é uma eterna procura de algo que nem sabemos, mas o fato de estarmos nesta
busca com afinco, faz de nós uns eternos caminhantes, e é isso que dá mais sentido a vida.
Bjs
Doroni
Suas palavras me são muito preciosas.
Grato,
João